segunda-feira, 5 de março de 2012

Dormindo com a lua.

São tantas perguntas.

Na fase que me encontro é comum, é normal.
Não, não é normal pra mim. Sou eu quem estou passando por todos esses questionários estúpidos e "naturais da vida".
Deve até ser cansativo ler esses tipos de perguntas em todo lugar, toda hora. Mas não me importo de repeti-las porque, por mais natural e clichê que elas sejam, sou eu quem passo por isso e para entendê-las, preciso senti-las.

O que ser? O que sentir? Como se comportar? O que dizer? O que pensar? Em quem acreditar?
Existe amor?
O mundo realmente só tem maldade e injustiça? E se eu não conseguir? E se eu não agradar?
Primeiro eu ou primeiro os outros? O que cursar? Dinheiro ou alegria? Seria melhor não ligar pra nada e tentar ir por aí desse jeito? Fugir de casa e de si melhora?
Cadê meus amigos? Isso é normal? Por que as pessoas são assim?

Será que existe resposta pra todas essas perguntas?
Será que eu quero saber de todas as respostas?

Mas no meio de toda esta confusão, fechei os olhos e quando abri, me deparei com a lua. Grande, cheia, bonita e calma.
Bem calma.
Desejei dormir com a lua por um instante e captar um pouco da calmaria para o meu cérebro - para o meu eu.