domingo, 29 de abril de 2012

quarta-feira, 4 de abril de 2012

But pieces of what? It doesn't matter anymore.

"Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2011.

(...)

 Sabe, eu andei pensando e cheguei a mais uma dessas conclusões aleatórias.
 Eu sou triste; confesso que não foi tão bom quando eu descobri isso, mas já me acostumei com esse fato. O problema não é ser triste - o caso fica ruim quando percebo que estou triste.
 Ser é algo mais fácil.. de se levar. Acostuma-se.
 Estar é complicado. Você fica desesperado pela ansiedade que te bate por querer saber quando aquele estado vai acabar. Seja ele ruim ou bom. Seja você querendo que acabe logo ou nunca acabe.
 Estar triste é realmente ruim, cansativo e doloroso. A parte chata também é poder admitir pra si mesmo que está triste - só consigo só(zinha). Ao redor das pessoas, tento (ou consigo) fingir que meu estado está neutro.
 É até cômico. Este combo de estado triste vem com uma leve, porém forte, pitada de solidão. Nesses momentos, é como se a música me fizesse companhia, como se os integrantes estivessem se comunicando comigo. Às vezes, até acho que melhoro. (...) Seria isso coisa de maluco? Quem liga, não é mesmo?
 (...)
 Só 16 anos e cheia de drama. Deve ser "coisa da idade" como dizem. Eu realmente espero que seja.

Boa madrugada, caderno.

A poetisa aprendiz."